Wall Street e a 'revolução' russa

Com a Primeira Guerra Mundial em andamento, um investimento, perpetrado pela elite globalista, deu lucros e frutos saborosos: a Revolução Russa de 1917. Foi algo, do ponto de vista estratégico, muito semelhante à Revolução Francesa. A elite bancária apoiou uma elite ideológica, previamente bem preparada. Em meio ao caos econômico, o czar, velho ditador sem ação, incapacitado em liderar seu próprio povo, é sacrificado, e, daí surge uma nova casta policial-intelectual. Em 1905, o czar russo entrara em guerra com o Japão. A ideia da dinastia bancária era, como sempre fez, financiar os dois lados litigiosos, enfraquecer a economia russa e  semear o descontentamento entre a população. Rothschild financiava diretamente o czar e, através, do banco subordinado, Kuhn, Loeb & Co, nos EUA, financiava, o Japão. O exército russo enfrentava grandes dificuldades contra a Alemanha, em 1914. A elite bancária sempre controla as guerras através de atrasos logísticos ou tecnológicos. Em 1915, o então ministro das finanças britânico, Lloyd George, atestou que as armas encomendadas pelo exército russo já estavam cinco meses atrasadas. Havia apenas um rifle para cada seis soldados. Começara a revolta nas tropas e a população russa estava no caos. Vickers Maxim, empresa responsável pelo armamento, era dirigida por Sir Ernest Cassel, sócio da Kuhn, Rothschild, Loeb & Co. Maior proprietário de ações da Vickers? A Casa Rothschild! Os ingleses enviam Lord Kitchener para auxiliar o aliado russo a reorganizar o exército, mas, seu navio (o HMS Hampshire) afunda (noite de 5 de junho de 1916). O czar Nicolau II abdica, a revolução russa começa, moderadamente, sob a liderança do maçom  Alexander Kerensky (o príncipe Lvov, anteriormente, tentara implantar uma república, do tipo americano). O próximo passo seria a ascensão meteórica de Trotsky e Lênin com o seu bem conhecido governo aterrorizante: o marxismo-leninismo. A 'revolução russa' foi o resultado planejado do investimento perpetrado pela elite financeira, sobretudo sediada nos EUA, amplamente controlada pelos Rothschilds! O revolucionário Leon Trotski, um alemão chamado Braunstein (expulso da Alemanha), foi de Nova York (onde vivia) para Petrogrado, Rússia (no navio norueguês Kristianiafjord), em 26 de março, de 1917. Seus fundos? Dez mil dólares (dados a ele pelos Rockefeller) e um passaporte norte-americano (dado pelo presidente Woodrow Wilson). O conselheiro de Wilson era o coronel Edward House (ver Jennings C. Sábio, 'Woodrow Wilson: Disciple of Revolution'). No Canadá, a caminho para a Rússia, Trotsky é preso pelas autoridades canadenses, mas logo liberado pelo tenente-coronel John Bayne MacLean (presidente da Maclean Publishing), com bons contatos junto à  inteligência canadense. Em seu artigo, 'Por que liberamos Trotsky', MacLean revela que Trotsky era alemão (mal falava o russo) e sua 'expulsão' da Alemanha, em agosto de 1914, era apenas contra-informação. Trotsky, Kerensky e Lênin foram organizadores, arregimentadores de alemães e austríacos os quais viajavam como russos. É interessante que o esquadrão anti-bombas de Nova Iorque sempre manteve contato com Trotsky, mesmo após a tomada do poder na Rússia. A ideologia e o ativismo comunista, o corporativismo monopolista e o nazi-fascismo, que entraram em conflito na Segunda Guerra Mundial, foram criados, em boa parte, na Alemanha, ambiente onde prosperavam as sociedades secretas, frequentadas e mantidas por uma elite bancária e ideológica. Na Rússia, Trotsky junta-se a Lênin. Este chegou, vindo da Suíça para a Rússia (passando pela Suécia), em abril de 1917, com mais 32 revolucionários. A viagem de trem, de Lênin, fora paga pelo próprio estado-maior alemão. Os alemães financiavam ainda, com grandes quantias, toda a propaganda bolchevique na Rússia. Von Kuhmann,  ministro das Relações Exteriores alemão, disse em 1917: 'Os bolcheviques receberam de nós, constantes recursos, e, por isso, puderam ampliar o seu pequeno partido e fazer a sua propaganda de seu Pravda'. Os alemães objetivaram, acertadamente, incentivar a revolução russa e assim tornar inviável a participação da Rússia na Grande Guerra, obrigando-os a fazer a 'paz' com a Alemanha. Daí que Lenin e Trotsky estavam sendo amparados pela Alemanha para desestabilizar o governo russo. Para a elite bancária, o bicho-papão chamado comunismo era uma estratégia perfeita para estimular o medo e a revolta e, assim, jogar o comunismo, o capitalismo e o fascismo, uns contra os outros. O lema aqui, como em tantos conflitos sempre foi o 'dividir e dominar'. O controle e o lucro através do medo e da insegurança. Trotsky e Lênin e depois, sobretudo, Stálin, passaram a demonizar os capitalistas, independentemente do fato de que foram financiados pelos banqueiros de Londres e Nova York.
Mas a realidade (hoje mais estudada e conhecida) é que os bolcheviques tiveram total apoio financeiro e político dos mesmos que apoiariam Hitler e Mussolini alguns anos depois. Porque a elite globalista bancária NÃO TEM LINHA POLÍTICA ALGUMA, exceto o lucro e o poder.

Em sua autobiografia, Trotsky refere-se a vários empréstimos. Alguns  empréstimos foram autorizados pelo britânico, Lord Milner (banqueiro e cabeça da sociedade secreta conhecida como Távola Redonda) ou por Alexander Gruzenberg (principal agente bolshevique na Escandinávia), conselheiro do Chase National Bank, Nova Iorque, propriedade de JP Morgan (um sócio dos Rothschilds).

A 'revolução russa' foi uma revolução mantida de Londres-Nova York. A vítima foi o povo russo (enormes perdas e sofrimento)!.

A ligação entre Londres, Wall Street e os bolcheviques foi costurada por Olof Aschberg, hoje, conhecido como 'o banqueiro bolchevique'. Dono do Nya Banken (fundado em Estocolmo, em 1912). O agente de Aschberg em Londres era o North Commerce Bank, presidido por Earl Grey, amigo de Cecil Rhodes (o 'dono' da África) e membro da poderosa e secreta loja paramaçônica, a Távola Redonda. Outro colaborador de Aschberg era Max May, vice-presidente do Guaranty Trust de JR Morgan. Aschberg foi o homem perfeito para canalizar fundos de Londres e Nova York para os bolcheviques.

Mas havia mais fundos e interesses. Em 1915, foi formada a 'American International Corporation' para FINANCIAR A REVOLUÇÃO RUSSA. Seus diretores representavam diretamente os interesses de gente como Rockeller, Rothschild, DuPont, Kuhn, Loeb e Harriman! Os maiores banqueiros do mundo! Entre eles, também, Frank Vanderlip (do Jekyll Island Group, que criou o Federal Reserve, nos EUA) e George Herbert Walker, avô de George W. Bush. O envolvimento da dinastia Rothschild se dava através de Jacob Schiff (Kuhn, Loeb & Co., Nova York).

No verão de 1917, o grupo de banqueiros (Grã-Bretanha, EUA, Rússia, Alemanha e  França) reuniu-se na Suécia. Foi depositado, em seguida à reunião, por Kuhn, Loeb & Co., a quantia de 50 milhões de dólares em uma conta sueca, movimentada exclusivamente  por Lênin e Trotsky (um neto de Jacob Schiff atesta, em artigo do 'The New York American Journal' de 3 de fevereiro de 1949, que seu avô teria pago, também, aos dois 'revolucionários', um adicional de 20 milhões de dólares). Tal empréstimo foi registrado no Congresso norte-americano como 'Fundo Especial de Guerra' (registro em 2 de setembro de 1919). O contrato de empréstimo dos banqueiros com Lênin e Trotsky previa o pagamento de juros. Lênin (ou melhor, o povo russo) mandou de volta para Kuhn, Loeb & Co., o equivalente a 450 milhões de rublos, entre 1918 e 1922, através da imensa exploração do trabalho do povo russo, da especulação econômica, dos impostos, e, principalmente, através do imenso tesouro, vastas riquezas e propriedades do czar (a família do czar foi eliminada, conforme prometera, há tempos, um dos poderosos Rothschild).

Claro, no tempo de Stálin, o calote bancário tornou-se a regra e já era parte do discurso oficial comunista o: 'capitalista sujo', o 'burguês explorador', o 'demônio bancário', o 'judeu endinheirado' etc, etc. No entanto, os banqueiros globalistas continuaram implantando o parque industrial soviético, sempre enviando recursos, ainda que a fundo perdido.

Diante da opinião pública, a elite usava o nome da Cruz Vermelha para arrecadar e enviar os fundos para a revolução. Em Washington, a campanha arrecadara 2 milhões de dólares. Em Nova Iorque, somente JP Morgan doou, de si mesmo, cem mil dólares, e passou a ser visto como filantropo. Os banqueiros e suas corporações tinham o controle real da Cruz Vermelha Americana. Como disse John Foster Dulles à época: 'a Cruz Vermelha Americana é um braço virtual dos interesses do governo ...'.

Na missão para a Rússia, agosto de 1917, apenas sete médicos dentre os 24 enviados... Na verdade, eram financistas e seus assistentes (liderados por William Boyce Thompson, primeiro presidente do Federal Reserve Bank, de Nova York). Também no grupo, havia três intérpretes russos. Um deles, Boris Reinstein, tornou-se secretário de Lênin e chefe do Departamento de Propaganda Revolucionária Internacional. Os médicos voltaram um mês depois.

O Dr. Frank Billings (foi professor de medicina da Universidade de Chicago e oficial líder da missão) ficou bastante aborrecido com as atividades políticas dos 'médicos'. Porém, a Cruz Vermelha tem sido usada comumente pela elite PARA ESCONDER suas reais intenções. Isso é um insulto ao trabalho da Cruz Vermelha pois é uma organização de gente séria e idealista e que luta para minorar o sofrimento, levar compaixão e consolo a tantos povos do mundo, sempre sacrificados pela mesma elite e suas 'revoluções'.

O símbolo da Cruz Vermelha é o mesmo dos Cavaleiros Templários e da bandeira da Inglaterra. O mesmo símbolo, Colombo usou (bandeira) ao 'descobrir' o 'Novo Mundo' (sob o patrocínio dos banqueiros Templários!). A Cruz Vermelha foi uma criação da elite bancária, iniciada durante a Guerra Franco-Prussiana, em 1870.

Agora, o mais impressionante (para quem estuda história com uma venda nos olhos) é que os mesmos banqueiros globalistas que apoiaram os bolcheviques também financiaram as organizações anti-bolcheviques! Otto Kahn e membros do Guaranty Morgan criaram o grupo 'Americanos Unidos', responsável pela propaganda anti-comunista e anti-judaica. Daí que os adversários autênticos do comunismo sejam taxados de 'anti-semita'!. Ou seja, quando se revelam os fatos por trás das ações, é comum taxar o historiador, o articulista, o pesquisador sério de 'anti-semita!.

Após a 1ª Guerra mundial, começaram as inevitáveis conversações.

Homens poderosos como Boyce Thompson, Lloyd George,Thomas Lamont, Morgan e outros viajaram a Paris para reorganizarem o mundo. Morgan telegrafa para o Presidente Wilson (28 de novembro de 1917): '...devemos suprimir toda a crítica aos bolsheviques...' (Carroll Quigley, investigador, revelou que os grupos comunistas já atuavam junto aos Morgan em 1915). A estratégia real foi manipular tanto a 'esquerda' quanto a 'direita', nacional e internacional. A Revolução Russa foi parte de um plano maior e mais amplo.

A elite global, no pós-guerra, garantiu a manutenção dos fantoches políticos, bem patrocinados. A dinastia Rothschild (e também, os Morgan, Rockfeller e outras dinastias) mantêm a tradição de levar vantagem em tudo, então é fácil entender por que os altos funcionários do Federal Reserve Bank apoiaram os bolcheviques!.

Nas conversações polêmicas, em Londres, prevaleceu a opinião de Thompson e Lamont. Não há contradições aí e se as há é proposital, uma vez que a elite garante posições vitais em todos os lados e pode fazer o que bem quiser. A decisão britânica de apoiar os bolcheviques foi, portanto, normal.

Um dos personagens, no jogo do pós-guerra, foi o grande negociante internacional de armas, Basil Zaharoff. Este controlava o primeiro-ministro britânico, Lloyd George (que tivera um 'caso' com a esposa de Zaharoff, Emily Burrows). Zaharoff também ganhara prestígio vendendo títulos de nobreza (criados por Lloyd George). Donald McCormick, em sua obra, 'A Máscara do Merlin', conta que Zaharoff tinha tanto poder (na época da guerra) que 'estadistas e líderes aliados sempre o consultavam antes de  planejar os grandes ataques'. Wilson, Lloyd George e Clemenceau (três grandes) reuniram-se várias vezes na casa de Zaharoff, em Paris.

Em abril de 1919, o Ministério do Exterior britânico publicou um 'Livro Branco' sobre a Rússia, revelando, então, que toda a 'revolução russa' fora planejada, organizada e financiada por banqueiros internacionais. Conta-se, neste livro, que 'bandidos chineses' eram trazidos para, sob o comando dos oficiais bolcheviques, levar o terror e o caos nas ruas e contra o povo russo. Tal documento foi rapidamente abafado e substituído por uma versão light.

Outros ainda afirmaram (e afirmam até hoje, cegos pela propaganda) que a 'Revolução Bolchevique' foi uma revolução judaica! O rabino Marvin S. Antelman escreveu: '... havia uma conspiração, mas não era de judeu, de católico ou maçônica... eram pessoas de toda e qualquer religião e origem: Colonel House, Lord Milner, Schiff, Warburg, Rothschild, Morgan, Rockefeller JUNTO COM Trotsky, Lênin, Stalin, Mao, Hitler, Mussolini e tantos outros jogadores de ponta ...'

Nos símbolos americanos, russos e europeus do século XX, o 'olho que tudo vê' e o 'amanhecer de uma nova era' estão sempre presentes...

Com a consolidação da revolução russa a elite decidiu então, no pós-guerra, como seriam realizados os contatos permanentes. Alfred Milner (primeiro-ministro inglês) escolheu o agente, Bruce Lockhart. Os americanos selecionaram Raymond Robins. Os franceses decidiram enviar o bolchevique Jacques Sadoul, velho amigo de Trotsky. A conspiração ou 'revolução permanente' foi burocratizada e o controle mantido através dos relatórios diplomáticos e do contato com o serviço de inteligência russo, para os seus governos. Com isso, consumou-se a 'exploração permanente do povo russo' por um governo tirânico e uma casta bancária globalista.

Lênin e Trotsky desmantelaram todas as instituições e grupos de trabalhadores surgidos desde os primeiros dias da revolução. A odiada Okhrana, o 'serviço secreto' dos czares, foi renovado e transformado na futura KGB.

Hoje em dia, ou até recentemente, tem-se um agente da KGB (agora, FSB e SVR) para cerca de 20 russos! Ou seja, foi um estado totalitário-policial.

A 'revolução' veio a atingir o 'Estado de Arte' no sentido da perfeita opressão e violência policial institucionalizada. 
A 'Revolução do Povo' impôs condições duras para o povo russo e demais povos, prisioneiros em sua própria terra. Em poucos anos, morreram uns 60 milhões de eslavos (segundo Stálin, apenas estatística...) sob o trabalho estenuante nas minerações, nas plantações, nas indústrias e ferrovias implantadas a ferro e fogo. Nos campos de trabalho, a morte era uma amiga natural, na Ucrânia, as perdas foram maiores devido ao confisco dos grãos, vendidos ou trocados com o ocidente. Nas dachas, geralmente escondidas em florestas ou belas praias, os membros do partido, a inteligentzia viveu como uma nova aristocracia, e passou a exportar o modelo preferido pela casta bancária globalista: o comunismo! 
1991, Gorba, um amigo de George Soros, queda da URSS, a Rússia passa maus bocados sob os neoliberais glutões. Com a chegada de Putin, a Rússia vive uma nova fase, em muitos sentidos, o comunismo está superado, mas segue sua marcha no ocidente. 



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